Atravessamos tempos em que cada um de nós necessita de se transformar numa personagem diferente daquilo que realmente é. Esta necessidade de transformação fica a dever-se a inúmeras circunstâncias da vida. Não tenho a ambição de dissertar sobre todas as razões que nos levam a tomar tais atitudes mas queria expor algumas.
A inveja dos outros, a insegurança no que se é, a vergonha do que se é ou a ambição de ser são apenas algumas dessas razões.
Em muitos casos existem entre nós, aqueles que fazem tudo por parecer como acham que os outros querem que eles sejam. Vestem peles de duros ou sensíveis, fortes ou fracos, hetero ou homossexuais consoante aquilo que esperam que outros pensam que eles sejam. Quantos exemplos de carreiras disto ou daquilo porque os país quiseram, casamentos e filhos neste mundo porque é o que é correcto, atitudes mais ou menos cruéis porque é o que esperam de mim?
Claro que estas diferenças se alteram com o tempo, com a interlocução social podemos dizer com a vida. Torna-se evidente que aqueles que conseguem "sair do armário" transformam-se em pessoas melhores pois deixam de viver num conflito permanente de interesses interiores.
Sendo que os espectáculos existentes na nossa sociedade são construções exageradas da vida que levamos e que pessoalmente gosto da maior parte dos tipos de espectáculos (excepto os que metam os chamados "animais irracionais" e a violência sobre os mesmos) é sempre um choque quando temos uma personagem que é imbatível, vencedora, brutal e descobrimos da pior maneira ser um homem fraco, cheio de problemas. Torna-se sempre uma tristeza ver alguém jovem, com família incluindo filhos, desperdiçar a vida morrendo de uma forma estúpida e insignificante.
No espectáculo deu-nos grandes momentos de diversão, na vida não conseguiu fazer o mesmo. Tal como muitos dos que não estando no espectáculo mas gostando de o dar, tornam-se artistas mas na vida não deixam nada a não ser choque e dor para os mais próximos.
Escrito a pensar no homem Eddie Fatu e na personagem o grande Umaga.
A inveja dos outros, a insegurança no que se é, a vergonha do que se é ou a ambição de ser são apenas algumas dessas razões.
Em muitos casos existem entre nós, aqueles que fazem tudo por parecer como acham que os outros querem que eles sejam. Vestem peles de duros ou sensíveis, fortes ou fracos, hetero ou homossexuais consoante aquilo que esperam que outros pensam que eles sejam. Quantos exemplos de carreiras disto ou daquilo porque os país quiseram, casamentos e filhos neste mundo porque é o que é correcto, atitudes mais ou menos cruéis porque é o que esperam de mim?
Claro que estas diferenças se alteram com o tempo, com a interlocução social podemos dizer com a vida. Torna-se evidente que aqueles que conseguem "sair do armário" transformam-se em pessoas melhores pois deixam de viver num conflito permanente de interesses interiores.
Sendo que os espectáculos existentes na nossa sociedade são construções exageradas da vida que levamos e que pessoalmente gosto da maior parte dos tipos de espectáculos (excepto os que metam os chamados "animais irracionais" e a violência sobre os mesmos) é sempre um choque quando temos uma personagem que é imbatível, vencedora, brutal e descobrimos da pior maneira ser um homem fraco, cheio de problemas. Torna-se sempre uma tristeza ver alguém jovem, com família incluindo filhos, desperdiçar a vida morrendo de uma forma estúpida e insignificante.
No espectáculo deu-nos grandes momentos de diversão, na vida não conseguiu fazer o mesmo. Tal como muitos dos que não estando no espectáculo mas gostando de o dar, tornam-se artistas mas na vida não deixam nada a não ser choque e dor para os mais próximos.
Escrito a pensar no homem Eddie Fatu e na personagem o grande Umaga.