domingo, 24 de fevereiro de 2008

Infinitamente calmo

Hoje sinto-me calmo.

Esperando calmamente pelo que virá, sem grandes expectativas e sem grandes projectos...

Ou seja não me apetece fazer nada e fugi para o meu blog aproveitando a sesta do clã! Aguardo calmamente pelo jogo do SCP e pensando seriamente não tenho assim nada de muito importante para fazer...

Já tenho pouca paciência para ver filmes e podia ir fazer qualquer coisa para a cozinha... Esse local mágico onde meia dúzia de coisas que sozinhas não têm sucesso, juntas proporcionam momentos de grande prazer...

Sim, é isso mesmo! Vou fazer qualquer coisa doce. Tipo baba de camelo.... Huuuuuummmmmm

Lá se vai a dieta outra vez!!!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Aquele verso...



Tinha-se habituado a procurar as respostas no fundo dos copos de uísque ou de outra bebida com mais de 25% de álcool. Tinha como melhores amigos os barmens da cidade e por alguma razão qualquer, neste dia tinha decidido acabar com tudo e começar realmente a viver.

Como tinha sido possível passar assim tanto tempo? Porque é que tinha sido possível passar assim tanto tempo? Eram estas as perguntas que o atormentavam.

Saia decido! Era o fim de algo que não sabia se alguma vez tinha começado. Uma vida de mentiras e enganos. Uma vida de acordos tácitos, de favores nunca pedidos, de vontades nunca expressas!

Acabou!

Não queria mais a vida com alguém que quanto mais tempo passava menos conhecia. Estava determinado e apesar de não saber se resistiria a todas as pressões externas, era naquele dia que ia enfrentar todos os seus medos.

Afinal... "There's still time to change the road you're on" martelava na sua cabeça enquanto imaginava as escadas para o paraíso.

Eram essas as escadas que queria subir!



domingo, 17 de fevereiro de 2008

Tou doente

Estou doente. Sinto-me mal, dói-me a cabeça, tenho o corpo moído, que seca...

Coitadinho de mim!

Sou um bocado (muito) maricas e qualquer maleita ou dorzita faz me pensar que no mínimo vou morrer!!!

Enfim...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Um café e um mata-bicho...



"Bom dia António! Era um café e um mata-bicho..."

Dizia alguém torcido pela vida dura. Dura como o ferro que ajudava a fundir desde que se lembrava de ser gente. Nas mãos, eram claras as marcas dessa dureza. Entre os muitos cortes, feridas e outras marcas exteriores de dor física que se lhe reconheciam, ressaltava uma que lhe começava no interior do pulso esquerdo e terminava no começo dos dedos.

"Foi em 68 ou 69... Estávamos a fazer um molde e a ponte cedeu!!! Foi uma sorte... Pior ficou o Zé Quicas que ficou sem o braço... Oh António dá aí outro mata-bicho..."

Mas pior que a dor de fora, era o que lhe ia na alma que mais o fazia sofrer...

"Tu já viste! Anda um homem 30 anos a trabalhar para agora dizerem que tamos velhos e nos mandarem para casa?!? Então agora já não é preciso ferro? Dá mais os alugueres... António dá aí outro e mete na conta..."

Mas será que ninguém entende que a casa dele era ali? Que a vida não se pode esquecer ou apagar? Que ele preferia mil vezes morrer a ser enviado para casa como um invalido ou pior que isso como alguém que passou a vida a acreditar numa mentira?

Na altura, não percebia como era possível alguém começar a manhã a beber bagaço. Muito menos a quantidade que se consumia naquelas paragens. No entanto, com o tempo consegui encontrar algumas razões. Já não falo do hábito. Mas falo da forma de esquecer.
Melhor dito a forma de recordar. Recordar que ainda se existe. Recordar os que ainda cá estão. Recordar os que estiveram. E claro recordar o futuro que não existirá...

Obviamente que Homens assim não se compram nem se vendem!

Desculpem-me

Peço desculpas aos milhares de leitores que anseiam por actualizações mas não tenho tido tempo...

Vou procurar voltar ao hábito de actualizar diariamente este fantástico local de pensamento...

Sim, eu sei! O mundo não sobrevive sem estes magnificos posts...