domingo, 2 de novembro de 2008

Mãe, há só uma.

"Mãe, há só uma."

Respondia aquele filho.

No espírito da frase encontrava algumas das duvidas e das certezas que afligem a humanidade desde sempre.

Claro que cada ser da raça humana apenas tinha uma mãe biológica. Os adversários de Deus que são os cientistas ainda não inventaram a solução para alguém ter duas. Mas esta é apenas a analise matemática da frase.

Existem inúmeras outras interpretações mais ou menos filosóficas, mais ou menos estudadas ou mais ou menos religiosas que o levavam naquele momento a repensar naquilo que tinha acabado de dizer.

Aquele filho, considerava-se tão bom ou tão mau como outro qualquer. Nunca procurou ser excepcionalmente diferente ou com rasgos de genialidade que o diferissem dos restantes.

Teria chegado naquele momento a certeza que apenas tinha uma mãe e que era aquela a quem respondia?

Certamente que sim.

Mas também podia apenas estar a responder ao numero de cervejas frescas que existiam no frigorífico?

Pois, claro... e lá vai toda a profundidade da frase e desta cronica.

No fundo, a importância dos momentos são dados por cada um.

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