Nesses tempos no paraíso, Deus tinha dado a liberdade a cada uma das suas criações para serem livres e viverem de acordo com o desígnio natural. A história que vos conto tem como personagens além de Deus, o rato e a serpente.
O rato vivia no final da cadeia alimentar e tinha como objectivo de vida a manutenção do equilíbrio entre todas as espécies. Utopicamente acreditava que era possível viverem felizes, respeitando a diferença de cada um, naquele lugar idílico. Procurava durante a vida fugir do seu temível fim, que inevitavelmente seria servir de refeição a algum ser hierarquicamente superior na cadeia.
A serpente era um ser superior. Idolatrado por muitos, estava no topo da cadeia alimentar e tinha como principal objectivo o domínio da sua espécie sobre todas as outras. Procurava durante a vida que todos os seres rastejassem perante si.
A vida do rato passava-se entre fugas e esconderijos em buracos, enquanto a serpente passava o seu tempo na eliminação de outros seres e na continua procura de crescimento.
O rato vivia no final da cadeia alimentar e tinha como objectivo de vida a manutenção do equilíbrio entre todas as espécies. Utopicamente acreditava que era possível viverem felizes, respeitando a diferença de cada um, naquele lugar idílico. Procurava durante a vida fugir do seu temível fim, que inevitavelmente seria servir de refeição a algum ser hierarquicamente superior na cadeia.
A serpente era um ser superior. Idolatrado por muitos, estava no topo da cadeia alimentar e tinha como principal objectivo o domínio da sua espécie sobre todas as outras. Procurava durante a vida que todos os seres rastejassem perante si.
A vida do rato passava-se entre fugas e esconderijos em buracos, enquanto a serpente passava o seu tempo na eliminação de outros seres e na continua procura de crescimento.
Certo dia o rato encontrou um ninho de serpentes em que a matriarca se encontrava ferida e sem possibilidades de prosseguir a sua missão de domínio da serpente. O primeiro instinto do rato foi fugir. No entanto, lembrava-se das palavras de Deus que lhe dizia que se deviam auxiliar sempre os outros seres do paraíso para que o equilíbrio se mantivesse.
Voltou aterrorizado e iniciou a sua ajuda. Olhou nos olhos da serpente e por alguma razão inexplicável havia algo que o levava a confiar que seria diferente. Auxiliou a serpente e as suas serpentezinhas, durante tempos que pareciam infindáveis a recuperar do mal que as afectava e que muito tinha a ver com o rápido crescimento do seu domínio.
Existiram alturas em que teve medo mas nessas pensava que apenas estava a cumprir a palavra de Deus. Quando tinha momentos de verdadeira vontade de desistir e deixar as serpentes à sua triste sorte, recordava-se dos olhos da serpente mãe enquanto lhe pedia ajuda e lhe dizia que não existiram mais guerras com ratos.
Para ele nada era mais importante do que satisfazer Deus. Chegou o tempo em que sentiu que tinha atingido a consideração daquelas serpentes e que pelo menos elas não fariam dele o seu prato principal.
As serpentes foram recuperando e chegou a altura em que o rato já nem necessitava de lá estar. No entanto, continuava na sua missão de auxílio.
Chegou o dia que ao chegar ao ninho, sentiu uma picada nas costas. Tinha acontecido o que esperava. A matriarca já não necessitava dele e tinha voltado à sua ambição de crescimento e domínio, sendo que como exemplo para as suas serpentezinhas o primeiro que seria dizimado seria o rato.
O rato enquanto definhava não se arrependia, nem tinha qualquer mágoa. Olhava nos olhos da serpente e pareceu-lhe ver uma lágrima. Sabia que era apenas uma sensação, pois como ele sabia, Deus não tinha dado lágrimas as serpentes e como tinha descoberto com a picada, mesmo que tivesse dado lágrimas não lhes tinha dado qualquer tipo de sentimentos.
No fim tinha cumprido a missão que Deus lhe tinha dado e era isso que o consolava.
Apenas tinha pena dos outros ratos que seriam dizimados por aquelas serpentes que ele tinha ajudado a manter.
Sabia que apesar dos seus esforços, os ratos nunca viveriam em paz com as serpentes.
Era o desígnio de Deus e isso era soberano.
Voltou aterrorizado e iniciou a sua ajuda. Olhou nos olhos da serpente e por alguma razão inexplicável havia algo que o levava a confiar que seria diferente. Auxiliou a serpente e as suas serpentezinhas, durante tempos que pareciam infindáveis a recuperar do mal que as afectava e que muito tinha a ver com o rápido crescimento do seu domínio.
Existiram alturas em que teve medo mas nessas pensava que apenas estava a cumprir a palavra de Deus. Quando tinha momentos de verdadeira vontade de desistir e deixar as serpentes à sua triste sorte, recordava-se dos olhos da serpente mãe enquanto lhe pedia ajuda e lhe dizia que não existiram mais guerras com ratos.
Para ele nada era mais importante do que satisfazer Deus. Chegou o tempo em que sentiu que tinha atingido a consideração daquelas serpentes e que pelo menos elas não fariam dele o seu prato principal.
As serpentes foram recuperando e chegou a altura em que o rato já nem necessitava de lá estar. No entanto, continuava na sua missão de auxílio.
Chegou o dia que ao chegar ao ninho, sentiu uma picada nas costas. Tinha acontecido o que esperava. A matriarca já não necessitava dele e tinha voltado à sua ambição de crescimento e domínio, sendo que como exemplo para as suas serpentezinhas o primeiro que seria dizimado seria o rato.
O rato enquanto definhava não se arrependia, nem tinha qualquer mágoa. Olhava nos olhos da serpente e pareceu-lhe ver uma lágrima. Sabia que era apenas uma sensação, pois como ele sabia, Deus não tinha dado lágrimas as serpentes e como tinha descoberto com a picada, mesmo que tivesse dado lágrimas não lhes tinha dado qualquer tipo de sentimentos.
No fim tinha cumprido a missão que Deus lhe tinha dado e era isso que o consolava.
Apenas tinha pena dos outros ratos que seriam dizimados por aquelas serpentes que ele tinha ajudado a manter.
Sabia que apesar dos seus esforços, os ratos nunca viveriam em paz com as serpentes.
Era o desígnio de Deus e isso era soberano.
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