O dia depois é sempre difícil.
As dores no pescoço são insuportáveis. Os ouvidos parecem que estão cheios de água. A cabeça prepara-se para explodir.
Somos nós os fãs, os head bangers, os moshers, os true metal maniacs que sofremos no dia a seguir.
Somos nós que somos tratados como drogados cabeludos, revistados melhor à entrada do que se fossemos visitar o maior criminoso preso.
Mas somos nós que mostramos com orgulho os nossos símbolos. Nunca nós renderemos e nunca morreremos. Somos eternos. E estamos sempre lá.
Ontem lá estivemos.
Claro que os Testament e os Judas Priest estiveram muito bem, mas para mim Megadeth é que era.
Confesso que estava com algum receio que não fosse grande coisa (comparado com os outros Megadeth que já vi). As razões para este sentimento tinha várias fontes: os últimos álbuns, as alterações da formação, os alinhamentos que vi dos concertos, etc.
Quando o Sr. Mustaine entrou e começou o Sleepwalker o som não me pareceu estar nada do outro mundo. Despachada uma entrada com uma música que, claro é muito boa, mas na minha opinião não o suficiente para abrir um concerto de Megadeth, começou o espectáculo.
Wake Up Dead seguido de Take No Prisoners, dois clássicos dos álbuns Peace Sells e Rust in Peace, antecederam o extraordinário A Tout Le Monde.
Toda a gente gritou
A tout le monde
A tout les amis
Je vous aime
Je dois partir
Nesta altura o Sr. Mustaine parou e falou pela única vez ao público. Disse:
As dores no pescoço são insuportáveis. Os ouvidos parecem que estão cheios de água. A cabeça prepara-se para explodir.
Somos nós os fãs, os head bangers, os moshers, os true metal maniacs que sofremos no dia a seguir.
Somos nós que somos tratados como drogados cabeludos, revistados melhor à entrada do que se fossemos visitar o maior criminoso preso.
Mas somos nós que mostramos com orgulho os nossos símbolos. Nunca nós renderemos e nunca morreremos. Somos eternos. E estamos sempre lá.
Ontem lá estivemos.
Claro que os Testament e os Judas Priest estiveram muito bem, mas para mim Megadeth é que era.
Confesso que estava com algum receio que não fosse grande coisa (comparado com os outros Megadeth que já vi). As razões para este sentimento tinha várias fontes: os últimos álbuns, as alterações da formação, os alinhamentos que vi dos concertos, etc.
Quando o Sr. Mustaine entrou e começou o Sleepwalker o som não me pareceu estar nada do outro mundo. Despachada uma entrada com uma música que, claro é muito boa, mas na minha opinião não o suficiente para abrir um concerto de Megadeth, começou o espectáculo.
Wake Up Dead seguido de Take No Prisoners, dois clássicos dos álbuns Peace Sells e Rust in Peace, antecederam o extraordinário A Tout Le Monde.
Toda a gente gritou
A tout le monde
A tout les amis
Je vous aime
Je dois partir
Nesta altura o Sr. Mustaine parou e falou pela única vez ao público. Disse:
"Há muito tempo que não vínhamos a Portugal, temos 42 minutos e temos muito para tocar...
A próxima música chama-se Skin 'O My Teeth"
Im not trash any longer
That that doesnt kill me
Only makes me stronger
Neste momento, o meu pescoço já só abanava imparavelmente. Os saltos, os gritos das letras já só pensava em Megadeth.
Tudo o resto não existia, eu era livre novamente. Sentia-me novamente no 54 com os meus phones.
Quando começou o verdadeiro manual de Thrash Metal que é She Wolf, a minha cabeça já não existia.
One look in her lusting eyes
Savage fear in you will rise
Teeth of terror sinking in
The bite of the she-wolf
Mal terminou, começa a intro de In My Darkest Hour. Uma das musicas mais importantes da minha vida. Já falei sobre ela antes.
Loneliness is not only felt be fools
Esta frase... dá-me volta à cabeça!
Depois desta sequencia, a descarga de energia continua Symphony Of Destruction
You take a mortal man,
And put him in control
Watch him become a god,
Watch peoples heads aroll
Seguido de Sweating Bullets
Some day you too will know my pain,
And smile its blacktooth grin.
If the war inside my head
Wont take a day off Ill be dead.
Neste momento, o pavilhão estava rendido ao Sr. Mustaine. Podia fazer o que quisesse. E ele quis continuar na procura da loucura total.
A grande malha Hangar 18 foi o que se seguiu no menu
The military intelligence
Two words combined that cant make sense
Já todos esperavam pelo final que só podia ser o Hino de uma juventude Peace Sells.
What do you mean, I dont believe in god?
I talk to him every day.
What do you mean, I dont support your system?
I go to court when I have to.
What do you mean, I cant get to work on time?
I got nothing better to do
And, what do you mean, I dont pay my bills?
Why do you think Im broke? huh?
Foi o êxtase! Megadeth, Megadeth gritávamos todos esperando pelo mais que merecido encore.
Mustaine volta, apresenta James Lomenzo no baixo, Chris Broderick na guitarra e Shawn Drover na bateria.
Dispara Holy Wars
Brother will kill brother
Spilling blood across the land
Killing for religion
Something I dont understand
Agradece, mostra a bandeira de Portugal com Megadeth escrito e vai embora.
Obrigado, volta sempre!
São estas as razões que fazem com que o dia a seguir valha a pena.
1 comentário:
Ficam as dores, as nódoas negras e a voz rouca... e a sensação de que ficaram tantas outras por tocar... can you put a price on hapiness ;)
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