sábado, 30 de maio de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Faltam 4 dias...



Imperdivel. AC DC em Alvalade, Eu vou!

Deve ser qualquer coisa como:

Rock n Roll Train
Hell Ain't a Bad Place To be
Back In Black
Big Jack
Dirty deeds done dirt cheap
Shot Down in Flames
Thunderstruck
Black Ice
The Jack
Hells Bells
Shoot to thrill
War Machine
Dog Eat Dog
Anything Goes
You Shook Me all night long
TNT
Whole lotta Rosie
Let There Be Rock

Encore:

Highway To Hell
For Those About To Rock

Momentos dos dias sem importância

I don't think you trust, In, my, self righteous suicide,
I, cry, when angels deserve to die, Die,
Father Into your hands I commend my spirit,
Father, into your hands,
Curiosamente as loucuras das músicas do carro entre aqui e ali, trás a lucidez da manhã e do dia. Importante é não poder estar contigo. Muito importante é não poder partilhar aquilo que me ajudaste a ter.
Se não te posso ter, para quê continuar?
Why have you forsaken me, In your eyes forsaken me,
In your thoughts forsaken me, In your heart forsaken, me oh,
Era muito mais fácil se a consciência não existisse ou se ela tivesse sido povoada por princípios sem principio. Mas não, fizeste o favor de contar a historia do homem novo e claro que acreditei. Ainda acredito... Afinal, quando a tarde vem vai-se a revolta...
Estou farto! Preciso de ti. Preciso de saber que existes. Se calhar, sou eu que te faço existir. Afinal, acreditamos que existem as pessoas que queremos que existam e não aquelas que realmente existem. Provavelmente por isso com o passar do tempo temos mais desilusões. Mas são as desilusões que nos fazem acreditar com mais força na ilusão seguinte...
Sabes, vivo no mundo onde as pessoas pensam que lhes quero tirar os lugares ou as posições ou as ambições ou as aspirações ou as tentações ou as ilusões ou as frustrações ou ... A única coisa que quero é que façam o que entenderem. Que me façam o favor de me largar da mão. Se querem ir para a esquerda, pá vão! Se preferem ir para a direita, pá força! Mas porque querem que vá com elas ou porque querem me convencer que esse é o caminho certo? Será que ainda não perceberam que por cima dos meus ombros está qualquer coisa que me faz pensar?
Now, somewhere between the sacred silence,
Sacred silence and sleep,
Somewhere, between the sacred silence and sleep,
Disorder, disorder, disorder.
Tenho saudades. Principalmente, tenho saudades do que nunca vou ter!
Que se lixe! A ilusão faz parte da vida...

domingo, 24 de maio de 2009

Só escrevo se tu escreveres

Caros leitores assíduos
Tenho sono!
Queria dormir mas há algo na minha mente que me mantém desperto. Uma ideia que não me deixa adormecer, descansar, desligar.
Uma ideia de ideal, de caminho, de partilha, de momentos, de princípios, de loucura. Existem aqueles que dizem que o caminho se faz caminhando. Pode ser que sim, quem sou eu para dizer que não... Na minha opinião o caminho faz-se sentindo os passos que se dão e tendo a certeza que paramos para reiniciar a caminhada. O caminho faz-se parando entre passos.
As ideias são normalmente utópicas, inconcretizáveis e demagógicas. As ideias servem apenas para gastarmos palavras. Palavras que como todos sabemos, foi a forma que Deus nos deu de demonstrar a total inutilidade da nossa mente racional. Já pensaram que se por cada vez que alguém diz "vou fazer algo bom.." fizesse, que ninguém morreria de fome neste mundo? As ideias servem apenas para nos indicar o caminho mas se não nos mexermos, o caminho estará sempre ali...
Mas mais que uma ideia, o que tenho é um sonho! Mas se estou a sonhar, quer dizer que estou a dormir. Como posso ter sono se estou a dormir?
De certeza que estou a dormir porque só consigo sonhar...
Ou seja não tenho sono!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Momento

Enquanto aquela guitarra tocava os solos mais maravilhosos que alguma vez se ouviram, pensava nos momentos que mais um atribulado dia lhe tinham trazido. Aquele dedilhar fantástico, colocava-o tão perto do céu de tão perfeito que soava. Afinal, ainda havia momentos de paz e de compreensão interna.

Escutava ou melhor sentia e saboreava ou melhor comungava aquele uísque com gelo e água enquanto inspirava o sopro do seu cigarro e pensava...

Pensava na guitarra. Pensava em todas as guitarras que já tinha ouvido, em todas as notas que já lhe tinham sido apresentadas. Pensava no uísque, em todos os copos que bebeu, em todas as pedras de gelo que já tinha derretido. Pensava que no presente todos e todas lhe sabiam ao mesmo. Pensava como seria bom ter um sabor diferente. Não queria que lhe soubesse melhor, sabia ser impossível saber melhor. Só queria ter um sabor diferente.

Inspirava o cigarro como se a sua vida dependesse disso. Os dedos, como tudo o resto em si, queimados pelo hábito de não deixar nada por fumar nos cigarros e na vida. Os dedos tão queimados como a alma que tentava enevoar com o fumo inspirado. Sabia que seria o seu fim aquele vício, mas não se preocupava. Afinal é mais fácil saber do que será o nosso fim do que deixar isso nas mãos do destino ou mesmo de algo tão superior como Deus ou uma mulher.

A guitarra... De platina, brilhava como nenhuma outra. Parecia que no meio do fumo, as notas encontravam o caminho certo para a sua alma. Fazia do uísque o fio condutor de tão maravilhosa convivência entre ele e o ser que gostava de ter sido.

No entanto, sabia que aquela perfeição interior terminaria e voltaria à realidade do seu ser. Nesse momento, voltaria a procurar numa mulher qualquer comprar amor com dinheiro. Afinal o dinheiro compra tudo e nada o consegue vencer. Nem mesmo o amor... Era essa a sua fé!


Coragem

Encontrei a seguinte definição de coragem algures pelo éter:


s. f. Força ou energia moral que leva a afrontar os perigos; valor; destemor, ânimo, intrepidez, bravura, denodo: lutar com coragem


Queria reflectir sobre o "força ou energia moral que leva a afrontar os perigos".


Será que existe intrínseca a cada um de nós esta força ou energia? Será que poderemos desenvolver ou treinar esta capacidade?

Aqui o aprendiz de escritor acha que devemos ir antes e primeiro de tudo à definição de perigos. O que são perigos? Serão aquilo que conscientemente sabemos nos poder fazer mal? Ou não necessitamos de ter essa consciência? Mas se não temos consciência como poderemos convictamente dizer que temos coragem de os enfrentar?

Mas se são perigos porque os precisamos de afrontar, porque simplesmente não os evitamos? Se sabemos que vamos correr riscos, porque os enfrentamos? por obrigação? por necessidade? por outra razão qualquer?

Claro que este é um post com muitos pontos de interrogação mas que conclui com

No fim, a coragem não existe.

Mana, comenta...

domingo, 17 de maio de 2009

Reparei

No outro dia reparei em ti
não só no que dizias
mas na forma como o fazias

No outro dia reparei em ti
nas velhas muralhas
de todas as batalhas

No outro dia reparei em ti
entre períodos de inutilidades
por seres repletos de futilidades

No outro dia reparei em ti
livre como o vento
fechada ao sentimento

No outro dia reparei em ti
se estivéssemos nas estrelas
mostrava-te as mais belas

No outro dia reparei em ti
rimas inúteis e sem fim
servirão se reparares em mim...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Quando alguém nos ouve

Caros leitores assíduos

O giro da vida é sabermos que afinal há verdades que não mudam e mentiras que perduram. Quando percebemos que alguém nos liga, nos tenta interpretar sentimo-nos importantes, únicos. Afinal, eu sempre soube que estavam por aí.


Gosto muito de jogar. Gosto muito de jogar às cartas. Todo o tipo de jogo mas os que nos fazem pensar mais do que os jogos de pura sorte. Faço isso desde que me lembro de existir. Lembro-me do meu pai a jogar, de aprender com ele.


Apesar desse gosto continuo a não conseguir jogar às cartas com o mesmo prazer. O meu baralho preferido continua incompleto. Certamente que jogo com outros baralhos, noutras mesas mais ou menos aveludadas e mais ou menos ricas faz parte da minha vida quotidiana.

Claro que sei me convencer que com o baralho actual, os naipes saem de acordo com as expectativas e correspondem ao que sempre esperei. A lógica de saída da mão sair é sempre igual. O trunfo não se altera, não há renuncias nem cortes inesperados.

No entanto, aquela forma de jogar, o gozo, o prazer imenso que aquele baralho me dava, mias nenhum me dará. O toque suave das cartas, o desenho dos símbolos, a perfeição do recorte e a impressão, a qualidade da impressão era deslumbrante. Tenho a certeza que ficará impresso sempre com a mesma forma e com o mesmo deslumbre.

Infelizmente esse baralho ficou incompleto. Certamente não se completará jamais. Perdi a carta mais importante pelo caminho.





sexta-feira, 8 de maio de 2009

Amazing



I kept the right ones out
And let the wrong ones in
Had an angel of mercy to see me through all my sins
There were times in my life
When I was goin' insane
Tryin' to walk through
The pain
When I lost my grip
And I hit the floor
Yeah, I thought I could leave but couldn't get out the door
I was so sick and tired
Of a livin' a lie
I was wishin' that I
Would die

It's Amazing
With the blink of an eye you finally see the light
It's Amazing
When the moment arrives that you know you'll be alright
It's Amazing
And I'm sayin' a prayer for the desperate hearts tonight

That one last shot's a Permanent Vacation
And how high can you fly with broken wings?
Life's a journey not a destination
And I just can't tell just what tomorrow brings

You have to learn to crawl
Before you learn to walk
But I just couldn't liten to all that righteous talk
I was out on the street,
Just a tryin' to survive

Às vezes a melhor saida é a morte
Quando não se tem o que se quer
e se vive na mentira
o coração fica desesperado
Às vezes gostava de não estar aqui
Às vezes gostava de não existir
Às vezes gostava de nunca ter existido

Desculpa mas não sou tão forte.
É tudo mentira
Afinal, sempre precisei de ti
Só não sabia que existias...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Se

Se recomeçasse
não faria nada igual

Se tivesse
mais um segundo

Se sorrisses
mais um momento

Se brilhassem
mais um instante

Se secassem
antes de caírem

Se aliviasses
antes que sentisse

Se fosse perfeito
o meu coração

Se estivesse
deserta a praia

Se desligassem
aquelas luzes

Se respeitar
for impossível

Se ofender
for habitual

Se estar perto
é sempre tão longe

Se ir longe
está sempre tão perto

Se viver
é tão rápido

Se morrer
é tão definitivo

Se chorar
é tão inútil

Se sorrir
é tão fútil

Se a equação
tiver solução

Se a solução
for real

Se a realidade
não for uma equação

Se a tristeza
não fosse tão dolorosa

Se a dor
não fosse tão arrepiante

Se o arrepio
leva a tristeza

Se odiar
cria tanta diferença

Se a diferença
é tão amada

Se amar
derrota o ódio

então...

Esta música mexe comigo


Caros leitores assíduos

Versos de Alexandre O'Neill na voz de Sónia Tavares (Gift).

Projecto Amália Hoje. Até arrepia. Das melhores (na minha modesta opinião) adaptações que se fez do fado para, vá lá fica com o rótulo pop.

Para os caros leitores assíduos, fica o original na voz da alma de todos nós Amália Rodrigues. Fica também uma versão de outro inqualificável Português, Carlos do Carmo.

Sempre a pensar em Ti





Quando Deus precisa de Anjos no céu

Claro que são ciganos! a culpa é "deles"...
Claro que os pais não estavam! a culpa é "deles"...
Claro que a puxada era ilegal! a culpa é "deles"...
Claro que não pagam impostos! a culpa é "deles"...
Claro que a culpa é "deles"!

Claro que não interessa a todos "nós", civilizadinhos, arrumadinhos, pentiadinhos, estupidificados, preocupados com as banalidades e banalizados com a preocupação inexistente.

Nada disto alivia o nó na "minha" garganta e a dor na "minha" alma! Será que "nós" gostamos mais dos "nossos" filhos do "eles" gostam dos "deles"?

Apenas um comentário: Uma lágrima para Avis.

De certeza que Deus precisava de mais três anjos no céu. Peço-te que os recebas com amor...

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?showComment=1&id=1377556&idCanal=62