sábado, 27 de junho de 2009
Porque a vida é feita de seguir em frente ou a música do momento
Porque a vida é feita de seguir em frente...
Alter Bridge - Metalingus
I've been defeated and brought down
Dropped to my knees when hope ran out
The time has come to change my ways
On this day I see clearly everything has come to life
A bitter place and a broken dream
And we'll leave it all, leave it all behind
I'll never long for what might have been
Regret won't waste my life again
I won't look back
I'll fight to remain:
On this day I see clearly everything has come to life
A bitter place and a broken dream
And we'll leave it all behind
On this day its so real to me
Everything has come to life
Another chance to chase a dream
Another chance to feel
Chance to feel alive
Fear will kill me, all I could be
Lift these sorrows
Let me breathe, could you set me free
Could you set me free
On this day I see clearly everything has come to life
A bitter place and a broken dream
And we'll leave it all behind
On this day its so real to me
Everything has come to life
Another chance to chase a dream
Another chance to feel
Chance to feel alive
Lealdade ou ideias de um maluco
Caros leitores assíduos
Bem sei que ando com alguma falta de presença no mundo do éter, mas ando muito ocupado a pensar no futuro e isso retira-me lucidez no presente.
No presente, dei-me com a consciência do meio. Os vários meios: do caminho, da forma. Nestas ideias cruzadas, pensei na lealdade. Naqueles que são leais e generalizei para o conceito de lealdade. Chegados aqui, cá vai o conceito de lealdade deste aprendiz de escritor.
A lealdade será a característica de aceitar as atitudes, quer as suas quer as dos outros, sem juízos, sem preconceitos e principalmente sem a vontade de as mudar. No fundo, o amigo leal é aquele que nos dá o cigarro e não aquele que nos diz para não fumar. Não digo que o segundo é mais ou menos importante que o primeiro, mas o segundo não pode ser chamado de leal. Pode se dizer preocupado, querido, ajudante mas nunca leal.
Todos nós gostávamos (os mais sortudos têm) de ter alguém com quem podemos partilhar as nossas ideias, ideais, sentimentos, vontades sem que sejamos recriminados pelo outro. Isto para mim é a lealdade.
Juntando aqui o meio do caminho e chegamos a conclusão deste mero aprendiz de escritor. A conclusão de que as relações directas familiares raramente são leais. Os pais não contam com os filhos pois reservam-se por vergonha, por procurar que o outro seja melhor. Os filhos escondem-se dos pais pois não querem (ou esperam) nada mais que a recriminação.
Provavelmente chegamos a conclusão de que a lealdade é algo em vias de extinção. Muito pouca gente está disponível para ser ou estar connosco de uma forma despreconceituada e totalmente leal. A recriminação, o aconselhamento mais ou menos pedido e mais ou menos livre de interesse, os jogos de interesse existentes levam a cada vez menos atitudes leais.
Daí procuremos pessoas verdadeiramente leais. Aqueles que apenas nos aceitam e partilham connosco os momentos sem recriminações. Apenas na procura da partilha...
Gosto de pensar que quando estou, não recrimino. Aliás se estiver convosco e sentirem que não estou a ser leal, batam-me se faz favor!
Mas isto sou eu a pensar. Claro que pensar com uma mente demente é muito mais difícil. Fica um vídeo sobre lealdade.
Se calhar o problema é sermos racionais!
Mana comenta...
quarta-feira, 24 de junho de 2009
A espera
A espera por algo que alguém deveria resolver
O surgir de alguém por quem se espera
Alguém que espera pelo surgimento de algo
Estou farto de ti
Estamos todos fartos disto
Quero fugir
Assim ninguém sofria
Sofrer não é preciso
Afinal a vida não passa disto mesmo
Claro, é mais fácil!
A facilidade da vida inútil
A fuga para o vazio
Jogos e mais jogos
Guerras e mais guerras
Mentiras e mais mentiras!
Tudo é falso
A verdade foge
A mentira vence sempre!
Pena aqueles que confiam
esses merecem todo o meu esforço
é por esses que me preocupo
Provavelmente pagarão a sua confiança
afinal os vencedores fazem que
quem confie sofra
Sonhos, ideias
Utopias, ideais
Tudo perdido
Tudo esquecido
Tudo vendido
Hoje aprendi que ninguém merece a confiança, nem mesmo tu...
O surgir de alguém por quem se espera
Alguém que espera pelo surgimento de algo
Estou farto de ti
Estamos todos fartos disto
Quero fugir
Assim ninguém sofria
Sofrer não é preciso
Afinal a vida não passa disto mesmo
Claro, é mais fácil!
A facilidade da vida inútil
A fuga para o vazio
Jogos e mais jogos
Guerras e mais guerras
Mentiras e mais mentiras!
Tudo é falso
A verdade foge
A mentira vence sempre!
Pena aqueles que confiam
esses merecem todo o meu esforço
é por esses que me preocupo
Provavelmente pagarão a sua confiança
afinal os vencedores fazem que
quem confie sofra
Sonhos, ideias
Utopias, ideais
Tudo perdido
Tudo esquecido
Tudo vendido
Hoje aprendi que ninguém merece a confiança, nem mesmo tu...
domingo, 14 de junho de 2009
Não estou a dormir
conseguisse
a água que falou
o vento que gritou
a luz que mentiu
soubesse
o tempo que brotará
a flor que morrerá
o sol que brilhará
inventasse
a cura dos bens
o circulo quadrado
a morte da fome
descobrisse
o equilíbrio intenso
a escravidão do sentido
o vicio da vida
sentisse
habituação na dor
saudade eterna
amor combinado
a água que falou
o vento que gritou
a luz que mentiu
soubesse
o tempo que brotará
a flor que morrerá
o sol que brilhará
inventasse
a cura dos bens
o circulo quadrado
a morte da fome
descobrisse
o equilíbrio intenso
a escravidão do sentido
o vicio da vida
sentisse
habituação na dor
saudade eterna
amor combinado
O que ando a ler ou Sempre o amor
Destruição
Os amantes se amam cruelmente
e com se amarem tanto não se vêem.
Um se beija no outro, refletido.
Dois amantes que são? Dois inimigos.
Amantes são meninos estragados
pelo mimo de amar: e não percebem
quanto se pulverizam no enlaçar-se,
e como o que era mundo volve a nada.
Nada. Ninguém. Amor, puro fantasma
que os passeia de leve, assim a cobra
se imprime na lembrança de seu trilho.
E eles quedam mordidos para sempre.
deixaram de existir, mas o existido
continua a doer eternamente
Carlos Drummond de Andrade
Os amantes se amam cruelmente
e com se amarem tanto não se vêem.
Um se beija no outro, refletido.
Dois amantes que são? Dois inimigos.
Amantes são meninos estragados
pelo mimo de amar: e não percebem
quanto se pulverizam no enlaçar-se,
e como o que era mundo volve a nada.
Nada. Ninguém. Amor, puro fantasma
que os passeia de leve, assim a cobra
se imprime na lembrança de seu trilho.
E eles quedam mordidos para sempre.
deixaram de existir, mas o existido
continua a doer eternamente
Carlos Drummond de Andrade
Intensidade e relaxe ou a inutilidade dos actos
Em cada manhã que passa vivemos de uma forma renovadamente intensa. Enchemos a mente com assuntos tão importantemente decisivos como inutilmente conclusivos. Sentimos que somos importantes, decisivos, fundamentais em assuntos, momentos, sentimentos sem qualquer relevância. Procuramos a solução para problemas tão importantes como inconsequentes, que resolvem apenas a felicidade interna de nos sentirmos. Esta intensidade consome, corroí, vicia é uma droga legal. Quando relaxamos sentimos falta como se necessitássemos dela para respirar. Nos momentos de relaxe, quando devíamos ser verdadeiramente importantes, decisivos, conclusivos limitamo-nos a ser viciados, dependentes, estúpidos, insensíveis.
Os momentos de relaxe trazem nos o confronto com essa realidade. Esses momentos apenas nos servem para percebermos os idiotas que nos transformamos. Passam-se com mais ou menos lucidez e com mais ou menos sensibilidade para quem mais merece...
Mas tudo passa quando existe uma nova dose de intensidade e voltamos de novo ao vicio...
A família, os filhos, o amor, a amizade, as promessas, a lealdade, a solidariedade tudo deixamos tudo trocamos pela intensidade, por mais uma dose de vicio.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Parar
No momento da solidão, parei. O ar frio daquela noite sabia-me a palavras tão repetidas.
Parei.
Pensei em mim. Pensei em ti. Pensei em todos. Aqueles todos que estiveram, estão e estarão ali ou aqui, presentes, partilhantes, participativos e amigos.
Pensei que se parasse, vivia. Pensei que se vivesse, sentia. Sentir...
Sentia o frio, a noite e a repetição. Como se tudo acontecesse de novo. Como se o frio nunca aquecesse ou a noite nunca acabasse ou a repetição nunca parasse.
Aquele frio.
Aconchegante como a dor,
Preciso como a vida,
Protector como uma serpente,
Ternurento como o ódio,
Obsceno como Deus,
Equilibrado como a loucura
Aquela noite.
tão Maravilhosa como a morte,
tão Cruel como uma criança,
tão Vingativa como uma rosa,
tão Irreal como a verdade,
tão Falsa como as estrelas,
tão Infinita como o amor
A repetição de algo novo.
A novidade sempre copiada,
sempre igual,
sempre esperada,
sempre tão previsível.
Afinal a novidade verdadeira já tinha ficado lá atrás.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
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